Idiomas

quinta-feira, 10 de março de 2011

O SAFADÃO E O COMÉDIA


Quando se quer fazer tudo, não se faz nada. Esta é uma máxima que tive de aprender ou que ainda estou aprendendo na marra. De fato este axioma se faz presente na minha vida diariamente, como se fosse parte do meu espírito. Se eu pudesse (mas não posso), eu faria tudo relacionado à todas as artes que eu conheço. Somando tentativas frustradas e experiências que tento levar adiante, já tentei desenhar, pintar, tocar guitarra,ser beatmaker, rapper,fazer esculturas de poxi, fazer animações, carrancas de madeira, filmagens e é claro.... quadrinhos. Acho que a única coisa da qual eu tenha conhecimento que nunca tentei ainda, foi atuar. De todos o que mais dediquei meu famigerado tempo foi os quadrinhos. Embora eu gostasse muito de acompanhar alguns favoritos (não acompanho mais), sempre tinha aquele sonho de emplacar uma história bacana e bolava aquelas histórias absurdas, sem pé nem cabeça, até estudar os mestres Will Eisner, Scott Mc Cloud e Osamu Tesuka. Aprendi muita coisa, inclusive, elaborar uma história um pouco mais descentemente. Destaco duas que são destes dois caras aí de cima. Um rapaz que vai "beber do próprio veneno" e outro que vai ter de aprender a duras penas a se impor perante a sociedade. Acho que por esta breve (brevíssima) descrição, dá para imaginar quem é quem ali, segundo suas expressões faciais.
Descobrir que quadrinhos não era a minha praia, foi como tomar uma cotovelava no super cílio. Até tinha aprendido o timing enquadramento e um pouco da narrativa do mangá, que me agrada bastante, mas, não possuía talento suficiente (nem paciência para praticar) para desenhar um personagem em duas posições diferentes de forma com que pareça a mesma pessoa e foi basicamente por isso que eu larguei a "profissão" (HAHA, essa é de rir. Mas como um filho, que te desce pelas entranhas e toma forma, cresce e tem vontade própria, estes personagens, suas concepções e universos bem como suas histórias, não queriam desempregnar da minha mente. Com o um filho que aos 45 anos de idade ainda mora com a mãe, estes sujeitos não me abandonam de forma alguma.
Talvez seja fácil como 1+1=2 dizer que se tenho as histórias mas não sei desenha-las, é só compartilhar com alguém que saiba desenhar e goste da ideia. Neste caso a conta fica 1+1=5, porque sou orgulhoso demais e não menos, caótico para aceitar que não posso fazer tudo sozinho, fora outras dificuldades desse caminho pedregoso que são os quadrinhos da qual nem vou comentar primeiro, para não delongar demais este post de tanta palhaçada que rola, e outra que talvez eu nem tenha tanta propriedade no assunto para apontar tais falhas.
Uma solução alternativa da qual enxerguei nesta névoa densa da qual chamam de mente, foi lançar as histórias em formato de livro. Nada de Crepúsculo ou Harry Potter. Não. Um livro modesto de 120 pág. (E ainda assim, corre o risco de não ser lido... maldita TV) mas aí, é um problema do qual eu tenho que enfrentar e resolver, mais uma vez, sozinho.
Certamente estas duas histórias estão inacabadas mas quem sabe, de repente, eu lance por aqui alguns fragmentos destas maravilhas que me seguem como um lobo segue sua matilha? Um ou outro pedacinho, um capítulo. Dois talvez. Apenas o começo. De qualquer forma, isso é apenas uma ideia, portanto, não tem nenhuma previsão de tal evento mas é sim capaz de acontecer, afinal, já está postado aqui mesmo...

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