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segunda-feira, 23 de maio de 2011

DUPLO ASSUNTO


Pois é gente!! Quem está acompanhando este blog bacana (até o momento 15 pessoas gente fina), pode reparar que tomei um curso voltado para o design gráfico. Talvez seja porque eu esteja estudando design gráfico. Estou aprendendo um monte de coisas novas e fico empolgado querendo compartilhar com alguém, então, eu jogo na rede e todo mundo fica sabendo. Facilita e quem quiser ajudar ajuda, quem quiser acompanhar acompanha etc. etc. e etc.
Faculdade é um lugar legal, até para um cara que foi reprovado duas vezes no primeiro ano por frequência, porque matava aula para jogar futebol e vivia desenhando nas últimas páginas do caderno, as poucas vezes que estava em aula.
Entre várias coisas, faculdade é bom por causa das festinhas. No Design Gráfico acontece com uma frequência até razoável e não pesa muito no bolso porque nós mesmos fazemos a arte. Serve como um treinamento prático e uma diversão, ao mesmo passo.
este cartaz acima foi feito por quem vos digita apenas por hobby. Não quis quebrar muito a cabeça não. Só para ser engraçado mesmo, e até que a galera gostou. Com certeza sairá um outro melhor aí.... fiz mesmo só pelo prazer da ilustração. Essa caveira é o mascote da turma e está bebendo abcinto. Ela está presente também em minha HQ sobre as cores primárias e secundárias que vou postar aqui um dia.
Mudando de assunto, percebi que recebi algumas visitas internacionais. Irlanda, México, EUA, Suíça, Japão, Itália, Rússia, Portugal... muito legal isso. Me fez levar em consideração fazer algumas postagens em inglês (como se eu soubesse inglês ne).Acho que seria legal receber retorno estrangeiro. Google translator vai ser companheiro fiél se isso acontecer.

domingo, 15 de maio de 2011

QUANTO VALE UM SORRISO?



Mais um de meus cartazes para aula de cor. Desta vez o tema não foi livre, mas sim: "Quanto vale um sorriso?" destaque da exposição anterior (da qual eu fiz parte com o 24 hour comic day). Era para ser algo reflexivo mas eu resolvi perverter o tema (espero que tenha sido somente eu, o que acho difícil) e direcionar a mesma pergunta para algo mais dark.
Se tratando de sorrisos macabros pensei logo no Coringa e no Jack Nicholson com seu personagem do " O Iluminado". Legal é pensar que macabro mesmo é o Jack, uma vez que ele interpretou os dois personagens. Por fim, minha inclinação pelas HQs e também pela sua insanidade ímpar, acabei por escolher o Coringa.
Fundo preto para ficar bem dark. Imagina o Coringa com seu sorriso medonho, saindo da escuridão... eu tb pensei isso.
Desenhei o meu próprio coringa, empolgadão digitalizei, tratei a imagem, fiz tudo o que podia e na hora de colorir... treta! minha tablet já não funcionava de jeito nenhum. Começava a colorir e dava pau. Recomeçava. Passava-se mais um pouquinho de tempo e... pau de novo. Até que por um ataque de ira incontrolável, quebrei a maldita tablet com vários socos (DROGAAAA!!! 300,00 pratas... ) e tive de buscar uma imagem do Coringa na net que não é de minha autoria. Quando puder voltar a colorir descentemente, eu até posto o meu Coringa sinistro aqui.
Embora o Coringa sempre roube a cena onde quer que ele vá, desta vez a grande sacada é mesmo a tipografia. Usei cada letra de uma fonte diferente para despadronizar, inclinando-as de forma desigual para dar o tom de bagunça mesmo. Algumas maiores e outras menores com uma interrogação de cabeça dara baixo. Na cor amarela para contrastar e um contorno laranjado para fazer um degrade e deixar um pouquinho ainda mais confuso.
Após, eu apaguei algumas partes das fontes deixando-as quase ilegíveis. Bem confuso mesmo. Uma coisa meio dadaista sabe; não querer dizer nada? Tipo isso.
O grande segredo foi tentar representar com o tipograma, o que se passa na cabeça do Coringa, que sem dúvida deve ser algo confuso e sem sentido algum. A partir disso, a pergunta "quanto vale um sorriso?" se inverte tipo: vale mesmo a pena sorrir a ponto de ficar como o Coringa?
E então? O que você acha?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

24 HOUR COMIC DAY


Quem não conhece o 24 Hour comic day, trata-se de um evento idealizado por Scott Mc cloud, um profundo conhecedor das artes sequenciais, onde em uma data específica , deve-se fazer uma história em quadrinhos (tema livre) de vinte e quatro páginas em 24horas. Não tem prêmio, não é concurso, não tem nenhuma outra organização oficial. Simplesmente quem quer encara este desafio, em casa, sozinho, ou em grupos que se espalham pelo mundo todo.
Precisava de elaborar um cartaz para a aula de teoria e prática da cor, com tema livre. Eis que surge esta idéia de homenagear este evento com o cartaz acima ( e de quebra, arrecadar alguns pontos e engrossar o portifólio.). Como o trabalho é de teoria e prática, preciso de toda a fundamentação para não fazer nada avulso (óbvio).
Tratando-se de um evento de arte sequencial, onde o prazo é curtíssimo, logo veio a primera ideia. Uma página de quadrinhos, para simbolizar o evento, com um relógio que simboliza o tempo/prazo determinado para fazer as 24 páginas. Ótimo. Depois me veio a idéia das cores. Pensei de cara em cores quentes porque quem participa deste evento precisa ficar ligado o tempo todo, uma vez que é pouco tempo para muito trabalho. Queria fazer o fundo de vermelho, porém num segundo pensamento, preferi fazer com amarelo que é a cor quente mais clara e representa a luz, necessária tanto para se manter acordado, quanto para desenhar. Vetorizei o relógio e o coloquei na cor vermelha para passar a energia e empolgação. Testei o relógio com a cor laranja, que passaria a alegria e descontração, porque afinal, o evento não passa de uma brincadeira, mas optei pela cor vermelha ao me atentar que o laranja é uma cor secundária que deriva do amarelo + vermelho, assim eu conseguiria transmitir as três sensações da qual eu queria.
Com duas cores muito chamativas quase que disputando a atenção, onde eu colocaria a logo sem com que ela sumisse no cartaz? Exato! Isso aí mesmo que você pensou. Bem no meio do cartaz. Coloquei um efeito granulado para simular um lápis 6B que é um dos mais porosos e se desmancha fácil, deixando essa granulação tipo um giz de cera (com esta resolução menor não dá para ver mas na versão impressa ficou uma beleza!).
Pensei também em colocar uma data no cartaz ou o ano do evento, mas deixei de mão esta idéia ao constatar que é um evento muito específico para um público já direcionado, e este público já sabe do que se trata.
No mais, eu gostei bastante desse cartaz. Achei parecido com aqueles pop art dos anos 60, onde os recurso de cores eram escassos e os trabalhos ficavam bem chamativos mesmo. O bom mesmo é saber que consegui passar o que eu queria neste cartaz.